CAROLINA FLOARE BOREAZ




Atriz, bailarina e poeta portuguesa e brasileira, nascida em Portugal, com passagem pela Romênia e residente no Brasil desde 2010, onde recebeu o Prêmio Arlequim de Melhor Atriz no X Festival de Teatro Cidade do Rio de Janeiro, em 2012, e duas indicações de Melhor Atriz, no mesmo Festival e no Festival Internacional de Cinema de Madrid, ambas em 2015.

É formada em Teatro pela Companhia de Teatro Contemporâneo (Brasil), em Flamenco pela Xuventude de Galicia (Espanha/Portugal) e em Ballet Clássico pela Royal Academy of Dance (Reino Unido/Portugal). É ainda graduada e pós-graduada em Direito e formada em Tradução Literária.

Sua formação e experiência artísticas, nas áreas do Teatro, Dança e Música, provêm dos diferentes cenários culturais europeu ocidental, europeu oriental e sul-americano. 

Após vasta experiência nos palcos como bailarina clássica e flamenca, suas primeiras experiências teatrais aconteceram no Grupo Cênico da Universidade de Lisboa, ainda em Portugal, durante o período em que cursava Direito. Depois, estudou Interpretação com renomados diretores de Cinema e Televisão, como o português Nicolau Breyner e os brasileiros Teresa Lampreia, Roberto Naar, Marco Rodrigo e Aloyzyo Filho, e ainda com professores e diretores de Teatro, como o francês Gilles Gwizdek e os brasileiros Regiana Antonini, Sílvia Carvalho e Marta Cotrim, nas seguintes escolas: ACT - Escola de Actores (Portugal), NBP (Portugal), CAL - Casa das Artes de Laranjeiras (Brasil), Companhia de Teatro Contemporâneo (Brasil) e Os Inomináveis Cia. de Teatro (Brasil). Também teve a oportunidade de beber da arte dos atores e diretores brasileiros Renato Rocha (da Royal Shakespeare Company) e Denise Milfont, com quem trabalhou em projetos, oficinas e laboratórios teatrais.

Especializou-se também com profissionais do corpo do ator, como as brasileiras Claudia Mele, Juliana Medella, Marcelle Sampaio, Luciana Belchior e Fernanda Guimarães, e da voz cênica, como a russa Elena Gaissionok.

Tem trabalhado, como atriz, com diferentes companhias e métodos teatrais, começando, em Portugal, com o Grupo Cênico da Universidade de Lisboa e, já no Rio de Janeiro, com a companhia Teatro de Roda, dirigida por Mariozinho Telles (atuando no projeto "Clássicos do Teatro" como Julieta e Sra. Capuleto, em “Romeu e Julieta” de Shakespeare); a Cia. da Boca de Cena, dirigida por Regiana Antonini; a Cia. de Teatro Contemporâneo, com os diretores Gilles Gwizdek, Regiana Antonini, Sílvia Carvalho e Dinho Valladares; e Os Inomináveis Cia. de Teatro, dirigida por Renato Rocha.

Fundou, no Rio de Janeiro, o grupo teatral Trupe Intacta Retina, com o qual montou "Hamlet 2012" (com tradução, adaptação, direção assistente e produção suas), a companhia de pesquisa Revoada Cia. D' Arte e ainda o movimento Teatro Encantado, direcionado para a infância.

Entre 2010 e 2015, atuou, na cena carioca, em peças como "Quenga! Quenga! Quenga!" (Segundo Torres / indicada Melhor Atriz no Festival de Teatro do Rio de Janeiro 2015.), "Anônimas" (direção de Roberto Naar), “Hamlet 2012” (Shakespeare / Prêmio Arlequim de Melhor Atriz no X Festival de Teatro Cidade do Rio de Janeiro) – interpretação de Hamlet que lhe valeu o Prêmio de Melhor Atriz no X Festival de Teatro Cidade do Rio de Janeiro – , “Sete Gatinhos” (Nelson Rodrigues), “Banheiro Feminino” (Regiana Antonini), “Crônicas” (Artur Azevedo), “A Queda da Casa de Usher” (Allan Poe), “Olhos Verdes” (Gustavo Adolfo Bécquer) e ainda nas peças de teatro infantil "A Bela Adormecida" (Irmãos Grimm) e "Pedro e o Lobo" (Prokofiev) e no musical "A Festa no Céu”. Protagonizou também Leituras Dramatizadas abertas ao público, em peças como "Abajur Lilás" (Plínio Marcos) e "Um Bonde Chamado Desejo" (Tennessee Williams).

Entre 2017 e 2020, escreve, produz e apresenta seus espetáculos autorais "Contando Fados", "outono azul a sul - jam poetry sessions", "portuguesia - jam poetry session live".

Foi também assistente de direção do diretor francês Gilles Gwizdek (1947-2012) na peça "Os Moços Bonitos", adaptada pelo próprio a partir de "Teatro a Vapor", de Artur Azevedo.

Em 2014, atua no filme “
A Dívida”, pelo qual é indicada ao Prêmio de Melhor Atriz em Curta-Metragem no Madrid International Film Festival 2015. E em 2017, participa da série "Baile de Máscaras", com direção de Flávio Tambellini.

Fundadora, diretora artística e atriz da Revoada Cia. D' Arte.



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